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Autor: Carlos Américo
03 de Mar de 2011
O Governo Federal vai definir diretrizes para o manejo sustentável de 20 produtos da sociobiodiversidade. Para isso, realiza uma série de oficinas participativas de boas práticas de manejo.
Junto com especialistas, pesquisadores e extrativistas, serão sistematizadas informações para garantir a extração sustentável, colaborando para manter a floresta em pé. As oficinas começaram em 2010, quando foram debatidos os manejos do Açaí, Castanha-do-Brasil, Babaçu, Andiroba e Copaíba, espécies prioritárias do Plano Nacional das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB).
As oficinas debatem sobre produtos de todo o Brasil. Em 2011, já ocorreram as de Carnaúba, Licuri e Caroá. O Baru, espécie encontrada no Cerrado, foi tema da oficina realizada nos dias 21 e 22 de fevereiro, em Brasília. Pequi e Buriti serão debatidos em março.
Algumas das 20 espécies serão inseridas na Instrução Normativa 17 do Extrativismo Orgânico. No caso dessas espécies, as diretrizes arão por consulta pública. O resultado estará em cartilhas para orientar técnicos, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares.
De acordo com o Gerente de Extrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Pinho, as diretrizes vão ajudar na negociação comercial dos produtos. "Empresários do mundo inteiro estão interessados nos produtos da sociobiodiversidade brasileira e querem garantia de que eles não agridem a floresta", ressaltou.
Outras espécies, que não terão oficinas, também estão tendo as suas diretrizes construídas também com o apoio da Gerência de Extrativismo do MMA.
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