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A soja no corredor logístico norte.

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Entre os anos de 2000 e 2012, 10 novas instalações portuárias privadas foram autorizadas a operar no Estado do Pará. Após a aprovação da Lei dos Portos, 15 Estação de Transbordo de Carga e 13 Terminais de Uso Privado foram autorizados a operar no estado, totalizando 28 instalações portuárias privadas entre os anos de 2014 e junho de 2023, o que representa um aumento de 180% em relação ao período anterior ao analisado (2000-2012). Falta aos projetos uma análise qualitativa dos efeitos cumulativos associados à promoção dessas infraestruturas em um território como o da Amazônia. As infraestruturas logísticas desempenham papel central na produção e extração de bens naturais, causando efeitos sociais e ambientais adversos nos territórios por onde se expandem. O objetivo deste relatório é explicar como a inserção do Brasil no circuito global das commodities agrícolas por meio do Complexo da Soja, composto pela soja em grãos e seus derivados, além do milho, aterrissam no Oeste do Pará, através da estruturação do chamado “Arco Norte”, no “Eixo Tapajós”. Assim, pretende-se também saber quais são os efeitos sociais e ambientais adversos desses empreendimentos para os povos e comunidades tradicionais que vivem na região.