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22 de Set de 2016
Os povos indígenas estão no foco do Repórter Eco
O aquecimento global e o cultivo de orquídeas também são assuntos do programa da TV Cultura, que vai ao ar às 17h30
São Paulo, 22 de setembro de 2016 - Crianças, jovens, idosos. Homens e mulheres, sozinhos ou em grupo. Renato Soares quer abranger todos em seu projeto Ameríndios do Brasil, que visa fotografar os povos indígenas em todo território nacional. Além deste destaque, uma pesquisa sobre o aquecimento global, feita no litoral de Santos, e o cultivo de orquídeas feito há mais de 20 anos pela moradora paulistana Solange Menezes também são reportagens no próximo Repórter Eco. O programa da TV Cultura vai ao ar no domingo (25/9), às 17h30, com apresentação de Márcia Bongiovanni.
De acordo com o senso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), existem mais de 305 etnias nas terras do Brasil. Destas, 250 são de povos indígenas, de acordo com a ONG Instituto Socioambiental, referência na área.
Com tamanha diversidade, o fotógrafo e documentarista Renato Soares, autor do projeto Ameríndios do Brasil, pretende realizar um registro de todos os povos indígenas, através da imagem desses personagens tão enraizados na alma do país.
De acordo com o mineiro, a infância teve reflexo imediato no projeto, pois foi onde aprendeu a apreciar as viagens e a interagir melhor com as novidades que outras culturas podem trazer: "Desde menino, sou envolvido com questões ambientais e o índio sempre esteve no meu caminho. Lá pelos 18 anos, travei contato com Orlando Villas Bôas e disto surgiu uma amizade longa. Eu sempre gostei do personagem, do índio. Eu gosto de floresta, de andar no mato, de andar de canoa nos rios, gosto dessa vida".
Saindo do território nacional e abrangendo uma questão que afeta o planeta, o programa apresenta uma reportagem sobre o aquecimento global. O aumento do nível do mar afeta as cidades litorâneas em todos os lugares. Algumas delas como o Balneário de Selsey, no sul do Reino Unido, o Condado de Broward, na Flórida (EUA), e a cidade de Santos, no litoral paulista, foram escolhidas por pesquisadores para servirem de modelo de estudo sobre o assunto.
A pesquisa é patrocinada pelo fórum Belmont, uma organização que fomenta trabalhos científicos sobre as mudanças climáticas. Dois estudiosos brasileiros, Luci Hidalgo Nunes e Roberto Greco, do Instituo de Geociência da Unicamp, participam da pesquisa e analisam a situação da cidade de Santos. Segundo Luci, "duas regiões estão sendo estudadas: uma mais carente, próxima ao mangue, e uma área ocupada por prédios de classe média, na orla. As duas sofrem graves impactos com o avanço do mar. A ponta da praia, local atingido pela ressaca mais recente, é justamente uma das áreas que seriam mais afetadas pelo aumento do nível do mar".
Ainda nesta edição, aprender a cultivar flores pode dar um novo sentido à vida de uma pessoa. Foi o que aconteceu com Solange Menezes: a paixão por orquídeas se tornou incentivo para o estudo de uma das plantas mais belas do mundo. Em seu quintal, qualquer espaço disponível serve para o cultivo. Moradora da zona Oeste da capital paulista, ela se dedica a essa paixão há 20 anos. ''A orquídea tem uma imensidão, variedades muito grandes... Mas a grande paixão são as plantas de colecionador, que são muito exóticas. Eu acho que é isso que me apaixona''.
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