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Santo Antônio e Jirau continuam paralisadas

OESP, Economia, p. B14
24 de Mar de 2011

Santo Antônio e Jirau continuam paralisadas

Gabriela Cabral

Trabalhadores da obra da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio mantêm paralisação e discutem reivindicações imediatas a serem apresentadas à empresa responsável pelo empreendimento, o Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC).
As negociações ocorrem desde anteontem, quando os operários deveriam retornar ao trabalho depois de uma interrupção preventiva feita pelo consórcio, mas resolveram realizar uma assembleia e apresentar uma pauta de reivindicações ao consórcio.
A situação da obra de Jirau, que está sob proteção da Força Nacional, é ainda mais indefinida. A construtora Camargo Corrêa, responsável pelas obras civis, ainda não tem previsão para retorno das atividades.
A assembleia em Santo Antônio foi acompanhada pela superintendência regional do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho (MPT), sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores e do Sticcero (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia). Foram apresentadas algumas reivindicações que devem ser atendidas antes da data- base (maio) que define o novo acordo coletivo.
Alimentação. As principais reivindicações dos trabalhadores são a troca de cartões de alimentação, ampliação de oferta de plano de saúde, e melhoria da alimentação fornecida no canteiro. Outras reivindicações serão apresentadas em nova negociação, com representantes do consórcio - o encontro está previsto para o dia 28.
A Polícia Militar não registrou conflitos dentro do canteiro, mas mantém efetivo na entrada do local, na BR 364, sentido Acre. O diretor de contratos da Odebrecht, que compõe o consórcio Santo Antônio Energia, José Bonifácio acredita que a obra deve ser retomada até amanhã.
O governador Confúcio Moura se reuniu com representantes dos consórcios, da Secretaria Segurança Pública e com o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, para discutir a situação. "Queremos que as obras voltem à normalidade. Vamos nos reunir e sugerir algumas diretrizes para a segurança e evitar novos conflitos", disse Confúcio.

OESP, 24/03/2011, Economia, p. B14

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