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Aberto há dois meses, parque em SP está abandonado

OESP, Metrópole, p. C7
12 de Mar de 2010

Aberto há dois meses, parque em SP está abandonado

Inaugurado há pouco mais de dois meses, o Parque Leopoldina-Villas-Bôas, na zona oeste de São Paulo, pode ser fechado. Prefeito e governador participaram da entrega da área, no dia 7 de janeiro, mas a obra não estava concluída. Hoje, o abandono é visto por todos os lados. Por isso, o Conselho Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz (Cades) da Lapa vai solicitar o fechamento da unidade, até que ela esteja em condição de funcionamento.

A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, que investiu R$ 2,5 milhões no local, ite que a área está com "problemas de manutenção" (leia abaixo). No dia da inauguração, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) disse que "com a entrega, vamos atingir a marca de cem parques abertos na cidade até o fim da gestão".

No local, o mato está tão alto que em alguns pontos impede a agem das pessoas. Lixo e garrafas PET estão espalhados. Os 12 banheiros químicos estão tomados pela sujeira e os dois bebedouros, quebrados. O mesmo ocorre com os equipamentos para uso da terceira idade. Os únicos quatro bancos de madeira estão no meio do matagal.

Na semana ada, o Cades concluiu que fechar o Parque Leopoldina-Villas-Bôas é a melhor alternativa, já que o local não oferece condições de segurança aos usuários. "Esse parque é uma conquista, mas do jeito que está não tem nenhuma condição de funcionamento", diz o conselheiro do conselho Reinaldo Holdschip.

Os oito conselheiros do Cades vão pedir oficialmente, na semana que vem, o fechamento à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e notificar também o governo do Estado, parceiro na construção da área de lazer.

Defesa

Em nota, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente informou que o parque está na primeira fase de implementação. O documento informa que realmente está havendo problemas na manutenção. "A Prefeitura ainda não pôde licitar a manutenção, pois ainda não foi concluído o procedimento jurídico com o governo estadual formalizando o convênio que vai permitir que a Prefeitura assuma a istração da área e faça as licitações necessárias para manutenção."

De acordo com a pasta, o termo para realizar a licitação está pronto. Enquanto o processo não é concluído, a secretaria afirma que estão sendo feitas limpezas emergenciais acertadas com a Sabesp, que era dona do terreno.

OESP, 12/03/2010, Metrópole, p. C7

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