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Bióloga apresenta estudo sobre carnívoros e suas presas

ICMBio - www.icmbio.gov.br
Autor: Priscila Galvão
10 de Set de 2009

A bióloga e consultora técnica do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Cintia Gruener, apresentou no I Seminário de Pesquisa e Iniciação Científica, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), dois trabalhos de pesquisa: Percepção, ameaças e pressões sobre os carnívoros e O Monitoramento dos carnívoros e suas presas.

De acordo com ela, os últimos resultados obtidos com o monitoramento foram interessantes. "Conseguimos o primeiro registro com o uso de armadilhas fotográficas da onça-parda (Puma concolor) e descobrimos uma população de queixadas (Tayassu pecari), que até então ainda não haviam registros", disse Gruener.

Segundo a bióloga, um ponto importante é que o projeto é desenvolvido em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa para Conservação dos Predadores Naturais (Cenap) do ICMBio. Para 2010, está prevista a instalação de 20 estações de armadilhas fotográficas para averiguar o tamanho da população da onça-parda.

"Ter participado do seminário foi uma experiência que veio a acrescentar a pesquisa realizada na Unidade de Conservação. As discussões foram voltadas as formas de conciliar a pesquisa na gestão e manejo das UCs, algo que já estamos implementando com este projeto", disse ela, acrescentando que a apresentação dos painéis foi valiosa pois gerou muita troca de informação com pesquisadores de outras Ucs, o que aprimora o desenvolvimento da pesquisa.

A bióloga afirmou também que a pesquisa começou com as Avaliações Ecológicas Rápidas realizadas para a elaboração do Plano de manejo da UC e que durante essas avaliações foram verificadas sérias pressões e ameaças aos carnívoros, o que demandava uma pesquisa urgente para começar reverter o quadro.

"Começamos o projeto em janeiro deste ano, primeiro com o levantamento da percepção das comunidades, em que os resultados demonstraram que a caça era a principal ameaça aos carnívoros e assim começamos a pesquisa de campo com os carnívoros e suas presas", concluiu Grunier.

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