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UE cria fundo para projetos de redução de emissões de CO2

OESP, Vida, p. A38
29 de Mar de 2008

UE cria fundo para projetos de redução de emissões de CO2
Aporte de 80 milhões seria feito para estimular energias renováveis em países em desenvolvimento

EFE

A União Européia (UE) anunciou ontem a criação de um fundo alimentado com 80 milhões para estimular investimentos em energias renováveis e na melhora da eficiência energética em países em desenvolvimento. O objetivo da idéia é contribuir com a luta contra o aquecimento global.

A iniciativa, concebida de modo a permitir a participação privada em projetos de pequena escala, poderia contar com investimentos de 150 milhões e 200 milhões que se comprometeram a aplicar instituições públicas e privadas, ressaltou o órgão executivo da UE em um comunicado oficial.

"Esse fundo pode fomentar o investimento privado e converter-se em uma fonte real de desenvolvimento sustentável, especialmente na África", asseguraram, na nota, os comissários europeus de Desenvolvimento, Louis Michel, e Meio Ambiente, Stavros Dimas, da UE.

Com o Fundo Global para a Eficiência Energética e a Energia Renovável (GEEREF, na sigla em inglês), a UE quer ajudar a superar as habituais barreiras que encontram os investidores nessa área.

Para isso, a UE vai co-financiar e compartilhar riscos em projetos com um orçamento inferior a 10 milhões, porque considera que são esses os mais "ignorados" pelos investidores comerciais e as instituições financeiras internacionais.

O fundo é a primeira ação concreta de Bruxelas dentro de sua iniciativa para vincular ajuda ao desenvolvimento com a luta contra as mudanças climáticas e o aporte de 80 milhões nos próximos quatro anos.

Colômbia

O governo da Colômbia definiu cerca de cem projetos de desenvolvimento para reduzir a emissão de gases-estufa para oferecer a investidores internacionais, disse ontem o ministro de Ambiente, Habitação e Desenvolvimento Territorial, Juan Lozano.

Na abertura da Feira Internacional de Meio Ambiente, foi firmado convênio entre o Banco de Crédito e o Banco Mitsui Sumitomo do Brasil para financiar projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo de Kyoto para mitigar efeitos do aquecimento global.

OESP, 29/03/2008, Vida, p. A38

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